Tratamento adequado e dedicação da família são fundamentais em casos de Autismo

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Vamos conversar sobre o Autismo?

O que você sabe a respeito dessa deficiência no desenvolvimento que se manifesta – de maneira grave – por toda a vida?

Nós, da UNEF, vamos discorrer um pouco sobre o tema.

O Autismo é incapacitante e surge – geralmente – nos três primeiros anos de vida. Atinge uma média de 20 entre cada 10 mil nascidos e é quatro vezes mais comum no sexo masculino do que no feminino. 

O transtorno – do qual a Ciência ainda não descobriu a causa – tem incidência no mundo todo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social.

Estudos de gêmeos idênticos já indicaram que a desordem em questão pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. 

Ainda que a maioria dos casos não apresente qualquer causa óbvia, alguns deles podem estar relacionados a uma infecção viral, fenilcetonúria (que é uma deficiência herdada de enzima) ou ainda a síndrome do X frágil.

Assim que o Autismo é identificado (com sintomas como resistência a mudança de rotina e isolamento diante de outras crianças), a recomendação é que o tratamento tenha início o mais rápido possível, sempre com o intuito de proporcionar qualidade de vida para o (a) paciente e, também, para a família que o (a) cerca.

E como deve ser este tratamento?

Nós te contamos...

O apoio deve ser oferecido por equipe multi e interdisciplinar, ou seja, o (a) assistido (a) deve receber tratamento médico (formado por pediatra, neurologista, psiquiatra e dentista) e não-médico (formado por psicólogo, fonoaudiólogo, pedagogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e orientador familiar).

No entanto, não se pode esquecer o papel – crucial – que a família tem neste quadro. Como já dissemos acima, é fundamental que o núcleo familiar integrado pelo (a) paciente procure uma fonte de apoio, que pode ser um (a) terapeuta. Sim, porque o envolvimento total da família é a base do tratamento e é preciso ter claro em mente que, apesar de ser para sempre, o Autismo não constitui sentença de morte.

Vamos encerrar reforçando que o sucesso do tratamento depende, exclusivamente, da qualificação / dedicação dos profissionais envolvidos com o atendimento e do cuidado / empenho dos familiares.


[Fonte: http://www.fiocruz.br]