Saiba mais sobre a meningite

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A conversa é sobre meningite.

Você sabe o que é? Se não, nós, da UNEF, vamos te explicar. Trata-se de uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A meningite pode ser causada por vírus ou por bactéria.

Quando você vê, nos meios de comunicação, campanhas de vacinação convocando pais ou responsáveis para protegerem suas crianças da meningite há um motivo especial para isso: o risco de contrair a doença é maior entre menores de cinco anos, principalmente até o primeiro ano.

É, mas pode acontecer em qualquer idade, viu? E a principal forma de prevenir a doença é tomando vacina.

A meningite de origem infecciosa pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas.

No caso da meningite bacteriana, as pessoas se contaminam por conta das bactérias que se espalham, de uma para outra, por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta.

Na meningite viral – especificamente no caso dos Enterovírus – a contaminação é fecal-oral. Os vírus podem ser adquiridos por contato próximo (tocar ou apertar as mãos) com uma pessoa infectada, tocar em objetos ou superfícies que contenham o vírus ou trocar fraldas de uma pessoa infectada, por exemplo (e depois tocar nos olhos, nariz ou boca antes de lavar as mãos), beber água ou comer alimentos crus que contenham o vírus. Já os Arbovírus são transmitidos por meio de picada de mosquitos contaminados.

A meningite causada por fungos (fúngica) não é transmitida de pessoa para pessoa. Neste caso, em geral, os esporos (pequenos pedaços de fungos) são inalados, entram nos pulmões e podem chegar até as meninges (membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal). Alguns desses fungos se encontram em solos ou ambientes contaminados com excrementos de pássaros ou morcegos. Outro fungo que também pode causar meningite – chamado Candida – em geral é adquirido em ambiente hospitalar.

Por fim, a meningite causada por parasitas não é transmitida de uma pessoa para outra, normalmente infecta animais. Neste caso, as pessoas são infectadas pela ingestão de produtos ou alimentos contaminados que tenha a forma ou a fase infecciosa do parasita.

Devido à variedade de tipos de meningite, o tratamento para a doença muda e pode ser mais curto ou longo. Por isso, diante da menor suspeita, a recomendação é buscar – o mais rápido possível – o serviço de saúde mais próximo.

O diagnóstico de meningite é feito por meio da análise de amostras coletadas de sangue e do fluído cérebro espinhal (líquor). Os principais exames para a confirmação do quadro suspeito de meningite são: exame quimiocitológico do líquor, bacterioscopia direta (líquor), cultura (líquor, sangue, petéquias ou fezes), contra-imuneletroforese cruzada – CIE (líquor e soro) e aglutinação pelo látex (líquor e soro).

E como prevenir a meningite?

Participando das campanhas de vacinação, especialmente no caso das crianças!

As vacinas disponíveis no calendário de vacinação da criança do Programa Nacional de Imunização são: vacina meningocócica conjugada sorogrupo C (protege contra a Doença Meningocócica causada pelo sorogrupo C); vacina pneumocócica 10-valente (conjugada, protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite); pentavalente (protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo b, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B) e BCG (protege contra as formas graves da tuberculose). 


[Fonte: saude.gov.br]